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Após acidente no Jarí, Iepa/NHMET auxilia os bombeiros nas buscas por desaparecidos

 


Depois do acidente ocorrido no Município de Laranjal do Jarí, dia 29 de março, quando a barragem de contenção da Usina Hidrelétrica – UHE de Santo Antonio do Jarí se rompeu e a secadeira (que serve para isolar uma determinada área em construção) transbordou, deixou 4 (quatro) pessoas desaparecidas. Em razão disso, a partir de uma solicitação feita pelo Tenente Coronel Quaresma do Corpo de Bombeiros de Laranjal do Jarí de apoio do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Iepa) através, do Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis – NHMET, para identificar características de profundidade do local afetado, além, de auxiliar os bombeiros nas buscas aos desaparecidos.

Imediatamente, o Iepa enviou o Tecnólogo Ambiental, Gilvan Oliveira, que permaneceu no local durante dois dias para essa ação que, logo quando chegou, deslocou-se até aquela localidade, levando consigo o equipamento denominado Accustic Doppler Profiler (ADP-M9) aparelho que serve para medir a profundidade no local do acidente, para melhor orientar os bombeiros nos mergulhos em busca de desaparecidos.

Na manhã seguinte, deram continuidade aos trabalhos, deslocando-se ao local do acidente, que segundo eles, foi possível identificar, que a profundidade onde os funcionários estavam trabalhando, seria de aproximadamente 30 metros.

“Pelo cenário observado, possivelmente o volume de água foi superior ao espaço que a secadeira (que serve para isolar uma determinada área em construção) poderia suportar, ocasionado o rompimento de alguns metros da mesma, com isso, a água ganhou elevada velocidade, atingindo o local da construção da barragem onde estavam os trabalhadores e equipamentos, e isso tudo aconteceu em minutos, foi tudo muito rápido”, explicou Gilvan.

Diante de outras análises mais aprofundadas, realizadas pelo Tecnólogo do Iepa, foi identificado ainda, uma rachadura no muro de contenção da UHE. Entretanto, segundo os técnicos que trabalham na Usina, essa rachadura, é algo normal. “Porém, se tratando de uma obra que sofre influência de diversos rios da bacia do Jarí é preciso criar um sistema de monitoramento e alerta mais eficiente, visto haver aproximadamente 20 mil pessoas residindo na área mais frágil de Laranjal do Jari (várzea urbana). Além disso, há um histórico de cheias que atingem aquela cidade, que durante esses anos anteriores, já vem causando sérios prejuízos econômicos e sociais”, concluiu o Tecnólogo.

Estudos realizados por pesquisadores do Iepa/NHMET e Instituto Nacional de Meteorologia - INMET identificaram que o mês com maior índice de precipitação é abril. Ou seja, espera-se chuvas intensas para a bacia do Jarí. De acordo com os mapas de precipitação em março chove de 210 à 340 mm. Em abril chove de 260 a 390 mm.

Angela Andrade
Assessora de Comunicação/Eventos &Cerimonial/Iepa.




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